sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Artigo de Opinião por Óscar Rosas

Treinador - um faz tudo?
Começam a ser preocupantes as exigências que se fazem hoje a um treinador de futsal.
Parece que estamos a regressar ao passado.
Os mais antigos recordar-se-ão que no início da modalidade os treinadores faziam tudo sozinho.
Não havia equipas técnicas.
Depois, e de forma natural, foi-se evoluindo para uma equipa técnica, constituída, geralmente, por treinador-adjunto, preparador físico e treinador de guarda-redes (nem sempre todos juntos).
O objetivo destas equipas técnicas era, em conjunto, planear e executar atividades que visavam concretizar os objetivos propostos pelo clube.
Contudo, nos últimos tempos, e apesar da continuação da existência das referidas equipas técnicas temos verificado que ao treinador pertence, para o bem e para o mal, sempre a última palavra sobre tudo o que diga respeito à vida coletiva da equipa por quem é responsável.
Exige-se ao treinador uma “mescla” de saberes que abrange praticamente tudo.
Além se ser o orientador técnico, tem de ser “manager”, psicólogo, coordenador, além de dominar o treino de guarda-redes, a preparação física e se calhar ser massagista/médico.
É uma tarefa hercúlea só ao alcance dos melhores.
É preciso “bater o pé” a este acumular de competências.

1 comentário:

  1. Concordo perfeitamente apesar de isto não significar necessariamente acumular de competências mas muitas vezes, em certas equipas, um acumular de incompetências no que respeita à organização desses mesmos clubes. Tal como Oscar Rosas disse, têm todos de estar dispostos de igual medida para que os objectivos comuns sejam alcançados. Infelizmente isso não acontece na maioria das equipas dos distritais.

    ResponderEliminar