Saúl Ferraz substitui Lino Teixeira no comando técnico
Em Novembro passado Saúl Ferraz abandonava o comando técnico dos juvenis do Briosos Valboenses alegando motivos profissionais que posteriormente pelos mesmos motivos negou alguns convites que foram aparecendo.
Dois meses depois Saul Ferraz encontra um clube que lhe dá as possibilidades de conjugar a sua situação profissional com o desporto, e esse clube é a Associação Recreativa de Rebordões de Santo Tirso que actua na 2.ª Divisão dos Campeonatos Distritais Femininos.
Actualmente ocupa a quinta posição em igualdade pontual com S. Romão (6.º) e Penamaior (7.º) e a oito pontos do quarto classificado que é a Paróquia Carvalhosa mas com menos um jogo, ou seja luta por um lugar de subida que a manter-se o cenário do Mindelo “B” nas primeiras quatro posições, esta posição faz com que suba desportivamente.
Saul Ferraz substiutiu um nome que se confundia com o clube por fazer parte desde a criação da secção, tentamos chegar á conversa com Lino Teixeira para saber os motivos da sua saída mas até ao momento não nos foi possível.
Para já fica a primeira entrevista dada por Saul Ferraz após ter iniciado a ligação ao clube tirsense.
futsal-porto-distrital [FPD]: Depois de algum tempo fora das quadras como surgiu este convite?
Saul Ferraz [SF]: Penso que o conhecimento da minha disponibilidade para o regresso á modalidade, se deve muito ao futsal-porto-distrital, relacionado obviamente á entrevista que dei ao blogue algum tempo atrás e ao conhecimento do respectivo escalão.
FPD: O que te levou a aceitar este projecto?
SF: As condições de trabalho que o Clube ofereceu, aliado a um projecto equilibrado e credível foram factores muito importantes para aceitar o convite.
A conciliação profissional também foi preponderante, já que foi algo que me obrigou temporariamente a deixar a modalidade e a recusar alguns convites que entretanto surgiram, aos quais queria publicamente agradecer.
FPD: O que foi que te pediram em termos desportivos?
SF: Na voz do Presidente, não foi exigido nada que não seja perfeitamente compreensível e nunca foi colocado em cima da mesa objectivos classificativos ou pontuais, muito embora acredite no grupo com quem vou trabalhar, desde a restante equipa técnica, ás jogadores e sem esquecer a Direcção do Rebordões.
FPD: Já não é a primeira vez que treinas o feminino?
SF: O futsal feminino, foi sempre a parte da modalidade que acompanhei mais de perto, já que nos dez anos que tenho como Treinador, em nove tive ligações a esta vertente, desde juniores, seniores 1ª e 2ª divisão , pese embora as passagens pelo Futsal Masculino.
FPD: O porquê de regressar ao feminino?
SF: O regresso ao futsal feminino é um pouco fortuito, pois tenho recebido alguns convites e por um ou outro motivo não pude corresponder.
Obviamente tenho um conhecimento mais alargado do futsal feminino, pois é um meio muito especifico, e não posso dizer que não pesou na hora da decisão.
FPD: Conheces o actual plantel do Rebordões?
SF: Conheço o plantel do Rebordões razoavelmente, já que não houve grandes alterações em comparação a épocas anteriores, além disso existe alguns casos individuais em que o conhecimento é maior.
É um plantel jovem, mas com imenso potencial e ambição.
FPD: O que achas que podes fazer com a matéria-prima que vais encontrar?
SF: Como disse na pergunta anterior, o grupo é formado por um conjunto de jovens valores da A. F. Porto, que se podem potencializar com o trabalho adequado. O compromisso que tenho com o Clube é numa primeira fase, até ao final da época e depois se fará uma avaliação do trabalho desenvolvido. Se houver vontade de todas as partes em continuar, porque não!?
Nesta altura o importante é recuperar os índices psicológicos do grupo e trabalhar sem pressão, para obter os melhores resultados possíveis.
FPD: Durante este tempo que estiveste inactivo recebeste convites, quais as razões de aceitares este e não os outros?
SF: Não vou nomear os clubes que entretanto endereçaram os seus convites, por consideração ás instituições e pelas pessoas que as representam, mas os motivos foram vários, na maior parte das situações incompatibilidade profissional ou logística.
Para finalizar a entrevista Saul Ferraz não quis deixar passar em claro e deixou uma mensagem ao qual agradeço “Não podia de maneira nenhuma deixar de enaltecer o trabalho incansável do Artur Moreira e do respectivo futsal-porto-distrital, que ao longo dos anos se têm afirmado e distinguido pela qualidade com que presta o seu serviço, em prol da modalidade e do futsal distrital.
Em meu nome pessoal e na qualidade de Treinador da A. R. Rebordões, o nosso muito obrigado.”
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