domingo, 18 de julho de 2010

Artigo de Opinião por Óscar Rosas

A propósito da eventual criação da taça da AFP
Face ao movimento que se está a gerar para a criação da Taça da AFP e à solicitação do administrador deste blog para as contribuições individuais dos diferentes agentes para o debate de ideias acerca do tema, vou tentar dar a minha humilde opinião.
Desde já deixo claro que sou totalmente a favor da criação da referida Taça, tanto a nível de seniores como a nível dos escalões de formação.
As Taças, quer sejam nacionais ou distritais, devem ser impulsionadas pelas respectivas
Federações ou Associações.
Assim a eventual criação da Taça da Associação de Futebol do Porto deve ser organizada pela AFP e disputada por todas as equipas filiadas na AFP que o queiram fazer, no sistema de eliminatórias.
Proponho que tais eliminatórias sejam efectuadas num formato misto, isto é, que as primeiras eliminatórias sejam efectuadas numa só mão (eliminação directa), as seguintes – as mais avançadas - em duas mãos e por fim o jogo da final.
Em seniores o vencedor da Taça associativa teria como prémio a presença na Taça de Portugal, ou seja, os vencedores das taças das Associações que organizassem a prova participariam na 1ª eliminatória da Taça de Portugal, juntamente com as equipas da 3ª divisão Nacional, e por aí adiante.
Os jogos da Taça Distrital disputar-se-iam aos fins-de-semana, sendo que se não houver datas livres aos fins-de-semana na calendarização da época, far-se-iam jornadas duplas. A meu ver seria de evitar efectuar jornadas a meio da semana por não termos tradição de competir durante a semana (nada nos regulamentos o impede) e por tal poder colidir com horário de trabalho. Não creio que haja problemas de pavilhões tendo em conta a disponibilidade verificada para a disputa de Ligas Camarárias e outros torneios similares
A título experimental não deveria ser exigível o policiamento nesta prova.
Deve competir ao Clube visitado, ou considerado como tal, assegurar a respectiva segurança nos recintos desportivos. A segurança compreende as instalações bem como os intervenientes, especificamente os árbitros, atletas, treinadores, dirigentes e entidades oficiais.
Poderá a Associação determinar a responsabilidade de assegurar o policiamento e suportar todos os inerentes encargos aos Clubes em relação aos quais tenham ocorrido incidentes disciplinares ou com o público afecto ou aos clubes que façam exigência de policiamento nos recintos desportivos de outros clubes.
Talvez assim as forças de autoridade se apercebam que estão a “matar a galinha dos ovos de ouro” ao cobrar aos clubes, por um jogo que às vezes não chega a uma hora o equivalente a 4 horas (os clubes pagam a 2 agentes mais de 100 euros por jogo).
Penso também que não deve haver lugar ao pagamento de taxas extras aos clubes – pergunto: taxas para quê? - Nomeadamente para aqueles que têm organização própria, sendo que para os que não a têm, a haver, deverá ser simbólica.
Para já são estas as minhas primeiras impressões sobre o tema. Poderei voltar ao mesmo face aos desenvolvimentos que ocorrerem entretanto.
Óscar Rosas

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