sábado, 10 de julho de 2010

Artigo de Opinião por Óscar Rosas

Presidentes
Quem acompanha regularmente o futsal distrital tem-se apercebido de inúmeras notícias sobre contratações de jogadores e treinadores.
Todos os anos, isto acontece, afigurando-se-me absolutamente normais tais mudanças.
Contudo, dei por mim a pensar que nos clubes há algo que quase nunca muda: os presidentes dos clubes.
Na verdade, por motivos que me escapam, os presidentes dos clubes manifestam vontade de se perpetuar no poder.
São conhecidos variadíssimos exemplos de clubes que sempre tiveram o mesmo presidente.
No caso de presidentes vitoriosos compreende-se essa vontade de continuar e a falta de contestação à sua gestão.
Mas no caso de clubes não “ganhadores” perguntar-se-á: o que move esses dirigentes para não saírem? O que os faz ficar com aquela cegueira do poder, onde tudo se faz para conseguir mais um pouquinho de tempo tipo “vou fazer um sacrifício e ficar mais 2 anos”.
Haverá sempre quem defenda que se não aprece alguém candidato que realmente possa mudar algo para melhor é preferível ficar com o anterior.
Discordo, um pouco, desta análise.
Tal como, por exemplo, na política sou defensor da limitação de mandatos.
Afinal de contas, por melhor que tenha sido o presidente e a sua gestão (o que acontece várias vezes e eu conheço pessoalmente casos assim) de quando em quando deve-se promover a mudança.
É preciso reconhecer a importância da rotatividade de cabeças pensantes, nem que seja para continuar o caminho anterior.
Por Óscar Rosas

Sem comentários:

Enviar um comentário